terça-feira, setembro 21, 2010
"Ele veio nos primeiros segundos de Setembro. Eu já previa, Setembro tem dessas artimanhas. Sabe o exato momento e lugar onde as flores devem crescer. Sabe quando viramos borboletas e podemos voar.
Confesso, também tem suas contradições. O calor de dentro derrete tudo, exceto os lindos jardins. A policromia continua intacta. E toda a escuridão de agosto escorrega sorrateiramente para o lixo juntamente com a folhinha do calendário.
E nada mais é inerte. Gira, sol! Gira! E faz o meu mundo vibrar.
E vibrou. Estremeceu."
Confesso, também tem suas contradições. O calor de dentro derrete tudo, exceto os lindos jardins. A policromia continua intacta. E toda a escuridão de agosto escorrega sorrateiramente para o lixo juntamente com a folhinha do calendário.
E nada mais é inerte. Gira, sol! Gira! E faz o meu mundo vibrar.
E vibrou. Estremeceu."
domingo, setembro 19, 2010
terça-feira, setembro 07, 2010
“Não sei, até hoje não sei se o príncipe era um deles. Eu não podia saber, ele não falava. E, depois, ele não veio mais. eu dava um cavalo branco para ele, uma espada, dava um castelo e bruxas para ele matar, dava todas essas coisas e mais as que ele pedisse, fazia com a areia, com o sal, com as folhas dos coqueiros, com as cascas dos cocos, até com a minha carne eu construía um cavalo branco para aquele príncipe. mas ele não queria, acho que ele não queria, e eu não tive tempo de dizer que quando a gente precisa que alguém fique a gente constrói qualquer coisa, até um castelo.”